segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Tecido Epitelial Glandular


É formado por um conjunto de células especializadas cuja função é a produção e liberação de secreção.
As células secretoras de uma glândula são conhecidas como parênquima, enquanto que o tecido conjuntivo no interior da glândula e que sustenta as células secretoras, é denominado de estroma. O estroma sustenta também vasos sangüíneos, vasos linfáticos e nervos.

Classificação
Utiliza-se alguns parâmetros para classificar os diferentes tipos glandulares, como o número de células e o local onde a secreção é lançada.
Quanto ao número de células, as glândulas podem ser classificadas como:
· unicelular: a secreção é elaborada apenas por células especializadas ocasionais (por exemplo: células caliciformes muco-secretoras) espalhadas entre outras células não secretoras.
· multicelular: a secreção é realizada por um conjunto de células.

Quanto ao local onde a secreção é lançada, as glândulas podem ser classificadas como:
· endócrinas: as glândulas não possuem ductos e sua secreção ganha a corrente sangüínea, onde será distribuída para todo o corpo. A secreção endócrina é a secreção de mensageiros químicos (hormônios), os quais atuam sobre tecidos distantes do local de sua produção.
· exócrinas: as glândulas possuem ducto excretor que transportam a secreção produzida pela glândula para o meio externo, seja a superfície do corpo ou para o interior (lúmen) de um órgão cavitário.

Tecido epitelial de Revestimento


O tecido epitelial de revestimento possui peculiaridades que estão diretamente ligadas às suas funções. As células estão intimamente ligadas por meio dos complexos unitivos ou juncionais, há escassez de material intercelular (matriz extracelular) e há o que chamamos de polaridade celular (polo apical - aquele voltado para a luz do órgão e polo basal - aquele em contato com a membrana basal).
Como função do epitélio de revestimento podemos citar o órgão de impacto imediato do organismo, a pele, a qual possui o epitélio do tipo pavimentoso estratificado queratinizado, que impede a ação microbiológica patogência conferindo proteção, evita o ressecamento do organismo e ameniza a ação de choques mecânicos.
Está presente nos órgãos e é ele que recobre toda e qualquer cavidade (exemplo a cavidade gastrointestinal e respiratória).
Tecido que apresenta certas especializações celulares, como os:
Microvilos (são projeções microscópicas da membrana plasmática, em forma de dedo de luva, o que aumenta a sua área superficial.)
Cílios (prolongamento celulares móveis que batem em rítmo ondular e sincrônico que tende a propelir partículas superficiais.)
Estereocílios (prolongamentos extremamente longos e imóveis que podem ser vistos em microscopia óptica - encontram-se em pequenos números no organismo humano, podendo ser encontrados no canal deferente, epidídimo e células pilosas do ouvido).
O epitélio de revestimento pode ser classificado de acordo com o número de camadas em : -Epitélio simples e -Epitélio estratificado e uma subclassificação o Epitélio pseudoestratificado. E quanto sua forma de: -Cúbico; -Pavimentos ou escamoso; -Cilíndrico ou colunar. Obs: o epitélio pavimentoso simples que recobre a parede do vaso sangüíneo recebe o nome de endotélio.
Neuroepitelial: Consiste num conjunto de células especializadas na captação de estímulos (cheiro, gosto), provenientes do ambiente. Os neuroepitélios são constituídos por células epiteliais com função sensorial encontradas nos órgãos da audição, da olfação e da gustação, geralmente ao lado do epitélio de revestimento. Mioepitelial: Consiste num conjunto de células ramificadas que contêm miosina e um grande numero de filamentos de actina. Elas são capazes de contração, agindo, por exemplo, nas porções secretoras das glândulas mamárias, sudorípas e salivares.
É formado por um conjunto de células especializadas cuja função é a produção e liberação de secreção. As células secretoras de uma glândula são conhecidas como parênquima, enquanto que o tecido conjuntivo no interior da glândula que sustenta as células secretoras, é denominado de estroma. O estroma sustenta também vasos sangüíneos, vasos linfáticos e nervos. As moléculas a serem secretadas geralmente são armazenadas nas células em pequenas vesículas envolvidas por uma membrana, chamadas grânulos de secreção. As células epiteliais glandulares podem sintetizar, armazenar e secretar proteínas (por exemplo o pâncreas), lipídios (por exemplo, as glândulas sebáceas) ou complexos de carboidratos e proteínas (por exemplo, as glândulas salivares). As glândulas mamárias secretam todos os três tipos de substâncias

sábado, 12 de setembro de 2009

Reprodução Sexuada

A reprodução sexuada envolve a fusão de dois gâmetas (masculino e feminino), processo que se denomina por fecundação.

Os gâmetas são células haplóides que se formam nas gónadas por meiose. Quando se dá a fecundação, também ocorre outro fenómeno - a cariogamia - que consiste na fusão dos núcleos dos dois gâmetas.

Depois destes processos ocorrerem, forma-se o ovo ou zigoto que, por mitoses sucessivas, vai originar um novo indivíduo.

As espécies sexuadas são mais variáveis, logo um mínimo de tipos genéticos de uma mesma população podem adaptar-se às diferentes condições flutuantes provendo uma chance maior para a continuação da população. Em geral, as espécies sexuadas são melhor adaptadas a ambientes novos e sob influência de mudanças abruptas.

A reprodução sexuada está relacionada com a meiose e a fecundação. Por meiose, o número diplóide de cromossomas é reduzido à metade (n — haplóide), e pela fecundação restabelece-se o número 2n (diplóide) típico da espécie. Dessa maneira, ocorrem troca e mistura de material genético entre indivíduos de uma população, aumentando a variabilidade genética.

A desvantagem da reprodução sexuada, é que ocorrerá "diluição" das características parentais entre os descendentes que acarretará uma perda de homogeneidade.

Como já foi abordado, a meiose é um tipo especial de divisão celular, que tem como objectivo a produção de gâmetas. Por isso, a meiose ocorre em tecidos especiais. Estes tecidos denominam-se gametângios.

Ao contrário do que sucede com os animais, em que os gâmetas se formam por meiose a partir das células das gónodas, nas plantas raramente resultam directamente da meiose. Geralmente, a meiose origina esporos. Neste caso, ocorre em estruturas denominadas esporângios. O tipo de planta que faz esse tipo de reprodução, são principalmente as gimnospermas, plantas que conseguem produzir semente, mas não consegue produzir fruto.

sábado, 29 de agosto de 2009

Reprodução Assexuada





A reprodução assexuada occore quando se formam clones de um ser vivo, sem a intervenção de gâmetas. Os novos seres podem nascer a partir de fragmentos do ser vivo.




Entre os animais, um dos exemplos mais conhecidos é o da estrela-do-mar que, ao perder um dos braços, pode regenerar os restantes formando-se uma nova estrela-do-mar do braço seleccionado. O novo ser é genecticamente idêntico ao progenitor. É o que se chama um clone.




Nas plantas a reprodução assexuada é tambem frequente, utilizando-se esta capacidade reprodutiva na agricultura. Por exemplo, as laranjas da Bahia(sem sementes) provêm todas do mesmo clone a partir de uma laranjeira mutante aparecida na região da Bahia no Brasil.





Divisão Binaria ,bipartição ou cissiparidade



Este tipo de reprodução é o processo em que uma célula se divide em duas ,por mitose, e origina duas células genéticamente indênticas. Encontramos este tipo de reprodução em bactérias e protozoários.





Fragmentação - o organismo fragmenta-se espontaneamente ou por acidente e a cada fragmento desenvolve-se originando um novo ser vivo.



Partenogénese - processo através do qual um óvulo se desenvolve originando um novo organismo, sem ter havido fecundação.


Brotamento ou Gemiparidade




Neste tipo de reprodução um broto se desenvolve no indívíduo e após um tempo se desprende, passando a ter uma vida independente. Podemos citar como exemplos de organismos que se reproduzem por brotamento os fungos, as hidras , as esponjas e até certas plantas.



Regenereção



Alguns organismos possuem uma capacidade de regeneração muito grande. Quando algum fragmento é retirado, ao encontrar condições ideais de sobrevivência, pode se regenerar e dar origem a um novo indivíduo. Isto pode acontecer nas planárias, esponja e algumas plantas.


Esporulação é o processo de reprodução onde os organismos produzem esporos que são liberados no ambiente e quando encontram condições favoráveis, germinam. Encontramos este tipo de reprodução em fungos e algas.